Durante o governo imperial, o Brasil ainda tinha grande parte de sua economia sustentada pela exportação de gêneros agrícolas. Chegando ao Segundo Reinado, vemos que essa mesma situação se mantinha na medida em que as lavouras de café se desenvolviam com a grande demanda do mercado externo. Sendo assim, conservávamos nossa feição econômica sem grandes alterações e continuávamos a consumir produtos industrializados vindos principalmente da Inglaterra.
Essa situação veio a se modificar no ano de 1844, quando a
implantação da Tarifa Alves Branco modificou a política alfandegária nacional.
Interessado em ampliar a arrecadação dos cofres públicos, o governo imperial
dobrou o imposto cobrado sobre vários produtos vindos de fora. Com o passar do
tempo, a Tarifa Alves Branco permitiu que a incipiente indústria brasileira
pudesse fabricar produtos que tinham preços mais competitivos que os
importados.
Além desse fator, devemos também compreender que esse surto industrial
vivenciado na metade do século XIX também foi estimulado pela proibição do
tráfico negreiro. Em primeiro plano, essa outra ação incentivou a entrada de
imigrantes estrangeiros que poderiam atender a demanda dos trabalhadores
assalariados que apareciam nas grandes cidades. Ao mesmo tempo, antigos
traficantes passaram a reinvestir seus capitais em outras atividades, como a
indústria.
Apesar do crescimento, devemos frisar que o governo imperial
não dispunha de políticas essencialmente voltadas para a dinamização da
economia. Não por acaso, percebemos que no ano de 1860, a redução da taxa
alfandegária tratou de desacelerar o tímido crescimento industrial vivido
naquele tempo. Sendo assim, temos a confirmação de que as elites políticas da
época estavam longe de defender a transformação das antigas bases de
sustentação econômica.
Nos últimos anos do governo de Dom Pedro II, vemos que a
indústria brasileira começou a apresentar alguns traços de novo crescimento.
Assim como da primeira vez, a riqueza do café exportado gerou capitais que eram
investidos na construção de novas fábricas. Enfatizamos que a produção
industrial brasileira nessa época se destacou essencialmente pela abertura de
fábricas que se envolviam com a produção de alimentos, tecidos e alguns
produtos químicos.
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ResponderExcluirMT bom
ResponderExcluirnice
ResponderExcluirniceee
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ResponderExcluirMui bueno
ResponderExcluirbom
ResponderExcluirCavuca carequinha
ResponderExcluirJapisa
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